dr. renato giaccio

Dor crônica

A dor é um alerta de que algo ocorreu, gerando uma sensação desconfortável ou desagradável. Sua presença geralmente indica que algo não está correto. O melhor avaliador da sua dor é você mesmo.

A dor aguda costuma surgir subitamente e é decorrente de algo específico, desaparecendo quando não há mais uma causa subjacente para a dor. Por outro lado, a dor crônica é persistente e normalmente dura mais de três meses. Esse tipo de dor pode permanecer mesmo após a cura ou desaparecimento da lesão ou doença que a causou. Algumas pessoas sofrem de dores crônicas mesmo na ausência de ferimentos anteriores ou de danos corporais aparentes, ressaltando a importância do aspecto psicológico.

Conforme um estudo recente realizado pela USP e UFRJ, a dor crônica afeta 28% da população brasileira e é a principal causa de anos vividos com incapacidade entre todas as doenças no mundo. A dor crônica tem um grande potencial para limitar a capacidade de retorno ao trabalho ou de participação em atividades de lazer.

dor crônica

Sintomas

Os sintomas associados à dor crônica dependem da causa subjacente da dor. A dor pode ser leve ou intensa e contínua ou esporádica. A dor crônica está ligada a condições que incluem:

Dor de cabeça, artrite, câncer, dor no nervo, dor nas costas e fibromialgia.

Se você tem dor crônica, outras condições podem estar presentes, como:

Músculos tensos, capacidade limitada de movimentação, falta de energia, mudanças no apetite, ansiedade, insônia e irritabilidade.

Todos esses sintomas devem ser avaliados por um profissional médico qualificado, em consulta médica, para uma melhor elucidação do quadro e definição, junto ao paciente, das melhores opções terapêuticas.

dr. renato giaccio

Alívio da dor crônica com cannabis medicinal

A dor crônica é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Diante dos desafios enfrentados pelos tratamentos convencionais, a cannabis medicinal emergiu como uma alternativa promissora para ajudar a controlar essa dor persistente.

Como a cannabis medicinal alivia a dor?

A cannabis contém compostos ativos, particularmente o tetraidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD), que interagem com o Sistema Endocanabinóide do corpo. Essa interação desempenha um papel fundamental na modulação da dor, influenciando os receptores e neurotransmissores envolvidos na percepção e no processamento da dor.

cannabis medicinal

dores crônicas que podem ser tratadas

Dor neuropática

Condições como neuropatia diabética, neuralgia pós-herpética e lesões nervosas frequentemente respondem positivamente ao tratamento com cannabis medicinal. Estudos indicam que o THC e o CBD têm efeitos analgésicos nesses casos.

Dor musculoesquelética

Doenças como fibromialgia, artrite e dor crônica nas costas são áreas de interesse para o uso de cannabis medicinal devido às suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas.

Dor associada ao câncer

Pacientes em tratamento oncológico muitas vezes experimentam dor crônica associada ao câncer. A cannabis medicinal pode ser benéfica para aliviar essa dor, reduzindo a intensidade e melhorando a qualidade de vida.

Dores de cabeça

Embora as pesquisas estejam em estágios iniciais, há evidências promissoras de que a cannabis medicinal, especialmente o CBD, possa ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das enxaquecas.

cannabis medicinal

dúvidas frequentes

A Cannabis medicinal refere-se ao uso terapêutico de produtos da planta Cannabis para aliviar sintomas de condições médicas.

Os compostos ativos da Cannabis, como o THC e o CBD, interagem com o Sistema Endocanabinóide, modulando a percepção da dor.

Doenças neuropáticas, dor musculoesquelética, dor associada a condições inflamatórias, dor oncológica e enxaquecas são algumas das dores crônicas que podem responder ao tratamento com cannabis medicinal.

O risco de dependência é baixo quando utilizada adequadamente sob supervisão médica. O canabidiol, em particular, tem menos potencial para causar dependência.

O THC é psicoativo e está associado ao “barato” da maconha, enquanto o canabidiol não produz esse efeito e é mais utilizado por suas propriedades terapêuticas.

Os métodos incluem ingestão oral, vaporização, aplicação tópica e sublingual, além de produtos como cápsulas, óleos, tinturas e comestíveis.

Alguns usuários podem experimentar efeitos colaterais leves, como sonolência, boca seca, tontura e alterações de humor. no entanto, são geralmente bem tolerados.

A cannabis medicinal pode interagir com certos medicamentos, principalmente aqueles que são processados pelo fígado. consulte um médico para evitar interações indesejadas.

Pacientes com histórico de transtornos psicóticos, gestantes, lactantes e pessoas com histórico de dependência devem evitar seu uso.

Não existe uma dosagem única ou padrão. a dosagem deve ser determinada por um médico, considerando a condição e a resposta individual do paciente.

Para muitos pacientes, a cannabis medicinal pode melhorar a qualidade de vida, proporcionando alívio da dor e melhorando o bem-estar geral.

CRM/SP 183354

Dr. Renato Muniz Giaccio

Tratamento da dor crônica e saúde mental com foco no sistema endocanabinóide
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